MOTIVAÇÕES PARA PRÁTICAS COLABORATIVAS
PERSPETIVA DO SETOR SOCIAL
Palavras-chave:
COLABORAÇÃO, MOTIVAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS, SETOR SOCIAL, ORGANIZAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOSResumo
O desenvolvimento das práticas colaborativas, em muitos casos, é uma boa estratégia entre as organizações sem fins lucrativos e o setor público. As políticas públicas, de modo geral são formuladas e implementadas por meio de órgãos e instituições do Estado e que podem ser desenvolvidas em parcerias com organizações da sociedade civil, empresas, setor privado e/ou organizações sem fins lucrativos. O presente artigo irá explorar, na literatura existente as principais motivações para tais práticas da perspectiva das organizações sem fins lucrativos. Para o sucesso das práticas colaborativas, é importante identificar a missão e potencial de ambas as partes, em compartilharem valores e objetivos semelhantes, contribuindo assim para o sucesso das de suas ações, além de promover a participação popular para entender melhor a sua necessidade e supri-la. A colaboração é fruto de uma ação coletiva de diferentes agentes, que tem como o objetivo somar esforços para um propósito comum muitas das vezes de forma democrática. Ela justifica-se pela construção de melhores programas, entregas e resultados. De acordo com os estudos analisados, os motivos da escolha são diversos, tais como; a necessidade de adquirir recursos financeiros para manter a organização e alavancar novos projetos e desenvolver políticas públicas. A perspetiva de rede de colaboração são a necessidade de compartilhar conhecimentos, a habilidade de desenvolver competências de organização e a adaptação as mudanças. Já para o setor público, encontra como um dos principais motivos da colaboração, a implementação e melhorias em ações entre os atores políticos, sociais e económicos, por meios de parcerias eficazes na preservação do meio ambiente sustentável, cultural entre outros, disseminando as práticas colaborativas e a reunir esforços em prol de um mesmo objetivo e nos resultados positivos. De acordo com o referencial teórico exposto, as práticas colaborativas entre os agentes públicos e o setor social, se dá na efetivação dos direitos sociais constitucionalmente legitimados e que suprem as necessidades fundamentais nos domínios social e de bem-estar geral. Áreas essas, onde o Estado/setor público nem sempre possui prestações de serviços ou até pouco conhecimento sobre as práticas aplicadas. Para que se torne real e viável, é indispensável que a gestão seja planeada e criada sob a perspectiva praxeologica, já que o campo da gestão do setor social revela-se aliado as práticas colaborativas e através dessas práticas é possível um crescimento a curto, médio e longo prazo das instituições e organizações que pertencem ao setor social e aderem as práticas. A metodologia aplicada será uma revisão sistemática da literatura, através da qual tentaremos identificar, avaliar e sintetizar evidências relevantes existentes sobre o tema de investigação, de forma sistemática e transparente. A revisão envolve a definição de um protocolo pré-definido de inclusão e exclusão de artigos e, com base nessa seleção as sistematizações dos resultados. O objetivo final será apresentar uma síntese detalhada das evidências disponíveis sobre práticas colaborativas.